Ponto vulnerável no mapa, uma sensibilidade ou fraqueza maior, que quando bem aplicada pode ser um ponto forte. Seu símbolo está ligado ao nosso lado mais instintivo, cruel, pornográfico, à sensualidade pelo pior lado. Os conteúdos psíquicos simbolizados por ela são muitas vezes interpretados como raiz da libido. A lua exerce uma influência no inconsciente, nos sonhos, sono, memória, nas emoções e nas reações espontâneas. Também de poderes paranormais, inclinação para bruxaria, mediunidade, etc.. De qualquer maneira, é uma potencialidade simbólica e inconsciente. Segundo o astrólogo Hermínio Amorim, Lilith foi feita por Deus, de barro, à noite, criada tão bonita e interessante que logo arranjou problemas para Adão. Ali começou a eterna divergência entre o masculino e o feminino, pois Lilith não se conformou com a submissão ao homem. Esse ponto teria sido retirado da Bíblia pela inquisição. De acordo com o astrólogo foi a partir de 1914, quando Lilith apareceu sob a influência de Plutão, que fez uma órbita longa até 1938, que as mulheres começaram os movimentos de libertação. Antes, Lilith aparecia sob a influência do signo de Câncer. Atualmente as mulheres vivem melhor sua sexualidade, sem culpa, e sem medo de serem acusadas de bruxas, como antes. Lilith no mapa parece estar ligada a frustação. Onde se encontra corresponde a área de experiência ( casa ) ou qualidade arquetípica ( signo ) em relação à qual a pessoa vive com um sentimento inexplicável e constante de expectativa e insatisfação, mesmo que a experiência simbolizada por aquela casa ou signo esteja sendo realizada de forma satisfatória. A casa onde se encontra é onde a pessoa precisa aprender a se desapegar, a ser impessoal, pois em outra existência deu muita importância aquilo, viveu aquele assunto com grande excesso. Mas a falta de harmonia que Lilith traz também tem um propósito: a impessoalidade e o desapego. Com a Lua Negra, abordamos as zonas mais escuras, mais inacessíveis do ser, as mesmas bases de sua personalidade, a parte sombria que temos e da qual não podemos escapar. Esta lua fictícia é chamada de "negra" porque absorve tudo. Nada pode resistir a sua ação. Com efeito, o negro, que sabemos que não é uma cor, simboliza tanto o vazio absoluto, o nada, a obscuridade total, como o excesso e a densidade máxima. Se falarmos de um vazio, temos que ocupá-lo com urgência, sob o risco de sermos absorvidos e precipitados em sua direção.
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